Sou fêmea que cria “a cria” sem lamentos pelo tempo perdido, nem dores de amores.

Que escolhe amores, não pela liberdade em poder ter os amores que desejar, mas sim o amor que me constrúa…

Meu feminino não alega mal-estar para sentar e esperar o que o tempo deve trazer, mas corre pela estepe atrás do que quer ver acontecer.

Meu feminino não usa muletas que justifiquem meus erros colocando-os em outros, assumo atos, palavras, pensamentos.

Meu feminino não se traveste de masculino para penetrar no mundo, mas se veste de múltiplas cores para ser o mundo.

Luciana Onofre


0 Responses

Postar um comentário