Paradoxo do Nosso Tempo



Nós bebemos demais, gastamos sem critérios.

Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.

Nós amamos raramente, e odiamos freqüentemente.

Aprendemos a sobreviver, mas não a viver.

Adicionamos anos à nossa vida, e não vida aos nossos anos.

Fomos e voltamos à Lua, mas não cruzamos a rua pra encontrar um novo vizinho.



Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.

Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.

Limpamos o ar, mas poluímos a alma;

Dominamos o átomo, mas não nosso preconceito;

Escrevemos mais, mas aprendemos menos;

Planejamos mais, mas realizamos menos.



Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.

Construímos mais computadores, mas nos comunicamos cada vez menos.



Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta;

Tempo do homem grande de caráter pequeno;

Dos lucros acentuados e relações vazias.



Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.

Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis.

Dos cérebros ocos e das pílulas "mágicas".

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